Recomeçar depois dos 40: é tempo de potência, não de medo!
A mulher que hoje tem 40 anos ou mais não foi criada para inventar carreira. Foi treinada pra seguir caminho.
Fui criada pra fazer faculdade, passar em concurso e agradecer pela tal estabilidade. Empreender? Só se tudo desse errado.
Mas e quando a gente entende que o que chamam de ‘errado’ pode ser o nosso caminho certo?
Se você também começou depois dos 30, 40, 50… essa newsletter é pra você
Primeiro gole — Não fomos criadas para empreender (mas a gente aprendeu a rasgar o roteiro)
A mulher que hoje tem 40 anos ou mais não foi criada para inventar carreira. Foi treinada pra seguir caminho.
Eu cresci ouvindo que o certo era fazer faculdade, passar num concurso, ter "estabilidade", um salário fixo e uma assinatura no rodapé do crachá.
Empreender? Só se fosse abrir uma lojinha como “plano B”, se tudo desse errado. E mesmo assim, que fosse algo pequeno, controlado, sem fazer muito barulho.
A mulher que hoje tem 40 anos ou mais não foi criada para inventar carreira. Foi treinada pra seguir caminho.
E aí vem a encrenca: chega uma hora em que o tal caminho parece apertado demais.
Você olha pra sua vida e pensa:
“E se eu quiser outro mapa? E se eu quiser me reinventar agora, aos 30, 33, 38, 42, 45, 50?”
Só que, junto com a vontade, vem a culpa. Vem o medo. Vem a pergunta incômoda:
“Será que não é tarde demais?”
Não, não é.
Tarde demais é nunca se escutar.
Tarde demais é silenciar a vontade de fazer algo com o que pulsa em você.
Empreender depois dos 40 é um ato de coragem e rebeldia afetiva.
Porque a gente não está só montando um negócio.
A gente está reconstruindo nossa história — com as ferramentas que só a maturidade entrega: clareza, autonomia, zero paciência pra agradar e uma autoestima que não se mede por like.
Não é fácil. Eu mesma levei anos pra entender que o mundo não ia me entregar um lugar. Eu precisava criar o meu.
E quando você se dá esse lugar, quando você se reconhece... menina, ninguém tira mais.
Você não precisa mais convencer ninguém. Porque você sabe.
Sabe o que quer, o que não quer e o que merece.
Esse gole é pra todas nós que rasgamos o roteiro pra escrever nossa versão — com garra, afeto e um toque de rebeldia.
E se for com um café quente ou um vinhozinho, melhor ainda.
Segundo Gole — Na real, aqui do Brasil
“O tempo certo não é o tempo dos outros. É o nosso.”
Se tem uma coisa que o empreendedorismo feminino 40+ nos ensina é que tempo certo é o que pulsa com verdade dentro da gente.
E, queen, o Brasil está cheio de exemplos potentes disso. Olha só:
Tânia Bulhões
Empresária que revolucionou o mercado de fragrâncias e decoração. Fundou a marca depois dos 40 e hoje é sinônimo de sofisticação sensorial e branding autoral.
Martha Medeiros
Escritora e cronista, largou o jornalismo e publicou seu primeiro livro aos 36. Seu estouro veio aos 40+ — e suas palavras até hoje são afago e chacoalhão em igual medida.
Max Kurtz
Artista visual que explodiu depois dos 40. E ela mesma diz: foi a maturidade emocional que a libertou do olhar alheio. Hoje suas obras circulam no Brasil e fora dele.
Vera Egito
Diretora e roteirista, ganhou visibilidade real no cinema já beirando os 40, depois de muitos projetos rejeitados. Hoje, é referência com obras como Amor, plástico e barulho e Manual para se defender de alienígenas, ninjas e zumbis (Netflix).
Terceiro Gole — E se fosse sobre coragem com bússola?
“Não é sobre começar tarde. É sobre finalmente começar com verdade.”
Muitas mulheres da nossa geração foram criadas para ser o que dava “certo”.
O problema é que esse certo custava caro: o silenciamento da nossa essência.
Não é que a gente não quisesse empreender.
É que ninguém disse que isso era possível.
Então, quando a mulher 40+ se lança, ela vem com tudo:
História, tropeço, resiliência, bagagem emocional — e uma fome danada de fazer do seu jeito.
O autoconhecimento não é um luxo. É um guia.
E, muitas vezes, a virada nos negócios acontece depois que a gente olha pra dentro, não pro feed.
Já ouviu o podcast Incendiárias?
Esse podcast é um vulcão de ideias. Apresentado por:
Bárbara dos Anjos — jornalista de comportamento
Thais Roque — especialista em carreiras femininas
Carol Tilkian — psicanalista e comunicadora
Elas colocam fogo em discussões sobre sexualidade, carreira, dinheiro, corpo, maternidade, frustração, culpa — sem frescura e com muita profundidade.
Episódios que me incendiaram:
“Incendiando o fracasso” — sobre os tombos que viram potência
“Incendiando a ambição feminina” — sobre o incômodo de desejar mais
“Incendiando o dinheiro nas redes” — um olhar sincero sobre grana e burnout digital
“Elas têm o dom de acender coragem onde só existia cansaço.”
Ouve aí e depois me conta: qual episódio te acendeu por dentro?
Indiação de série: Grace and Frankie
“Me deu outra visão da maturidade: cheia de possibilidades, potência e liberdade.”
Grace and Frankie mostram que nunca é tarde pra recomeçar — seja pra empreender, amar ou virar o jogo com estilo (e um toque de tequila).
Se ainda não assistiu, coloca na sua lista!
Beijo forte, cheio de admiração por você que se reinventa todo dia.
E lembre-se:
“Não é só sobre empreender. É sobre ter a coragem de recomeçar e fazer aquilo que você quiser.”
Conta pra mim:
✨ Qual recomeço mais te marcou? (independente da idade ok?)
💬 Ou qual sonho você ainda quer tirar da gaveta?
Com carinho,
Luh & Milly (que tem 8 anos, mas a alma de um filhote 🐾)
Que texto 👏🏾
Demais 👏🏼👏🏼👏🏼